Geada pode aumentar preço de alimentos; entenda motivos

Massa de ar polar vai impactar a produção de grãos do pais

Da Redação, com Jornal da Band

Com a geada prejudicando as lavouras, o preço de alguns alimentos pode subir.

A massa de ar polar vai impactar a produção de grãos do pais. O milho é o mais prejudicado. A previsão é de uma redução de 11% na segunda colheita.

“A geada subsequente de julho pegou o milho já com lavoura um pouco enfraquecida por conta da questão da seca” explica Silvio Farnese, diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Milho que é ingrediente para a ração dos animais o que pode afetar ainda mais os preços de aves e suínos, além da produção de leite.

O que não resiste às geadas e às baixas temperaturas são as hortaliças, principalmente as folhosas. A alface já subiu 10%  de uma semana para a outra. Com baixa oferta, a feira ficará mais cara também por conta da batata que já está subindo de preço.

Prejuizos também para os produtores de café.

“A próxima safra, que seria uma safra alta, de recuperação do potencial financeiro destes produtores, de recuperação do potencial de reinvestimento na cultura, já está com potencial comprometimento por conta das geadas”, afirma Maciel Silva, coordenador da Confederação da Agricultura e Pecuária.

E tudo termina na mesa dos brasileiros. Um levantamento feito com economistas apontou que as geadas desta semana podem impactar a inflação do ano em 0,1%. Com isso, o IPCA pode ultrapassar 7% em 2021.

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