O governo da China condenou os ataques contra civis por parte do Hamas, bem como o envio de munições e equipamento militar dos Estados Unidos para Israel.
“Não há saída se a violência for combatida com violência", disse a porta voz do Ministério de Relações Exteriores em Pequim. Mao Ning destacou que a China promove o diálogo no Oriente Médio e citou como exemplo a recente reconciliação entre Irã e Arábia Saudita.
Foi através da mediação chinesa que as duas nações aceitaram restabelecer relações e reabrir embaixadas após sete anos de rompimento.
Para Pequim, a comunidade internacional deve aumentar o sentido de urgência em busca da paz na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, também se manifestou. Ele condenou os ataques do Hamas e disse que trabalha para garantir a segurança dos seus cidadãos na região. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul seguiu a mesma linha e pediu a suspensão imediata dos bombardeios.
O governo russo pediu aos dois lados que implementem um cessar-fogo imediato e renunciem à violência. A Ucrânia condenou veementemente o que chamou de ataques terroristas e expressou apoio a Israel no direito de se defender.
Várias companhias aéreas asiáticas deixaram de operar voos para Israel, alegando falta de segurança. Os voos diretos desta entre Xangai e Tel Aviv e entre Hong Kong e Tel Aviv foram cancelados.