Governo dos EUA emite alerta mundial para risco de ataques contra americanos

Alerta vale para americanos que vivem ou estão viajando no exterior

Por Eduardo Barão

Governo dos EUA emite alerta mundial para risco de ataques contra americanos
Joe Biden em discurso em Israel
Reuters

O governo dos Estados Unidos fez um alerta mundial para americanos que vivem ou estão viajando no exterior. O temor é de que sejam alvo de ataques e protestos violentos. 

Depois do reforço marítimo com frotas lideradas por porta-aviões, os Estados Unidos enviaram veículos militares e lançadores de misses para Israel, com foco nas ofensivas terrestres.

O presidente americano Joe Biden voltou nesta madrugada para Washington, após viagem a Tel Aviv, onde se encontrou com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e com familiares de pessoas sequestradas pelo Hamas.

No avião, Biden disse aos repórteres a bordo que alcançou o principal objetivo da viagem: negociar o desbloqueio da ajuda humanitária a Gaza.

Nesta quinta-feira (19), o presidente americano fará um pronunciamento sobre a guerra no oriente médio. E deve falar sobre a proposta que a Casa Branca vai enviar para aprovação do Congresso: um pacote de US$ 100 bilhões, não apenas para aliados em Israel, mas também para Ucrânia, Taiwan, e para fortalecer a fronteira com o México. Ontem, Biden já havia anunciado US$ 100 milhões em ajuda humanitária para os palestinos.

Nos Estados Unidos, os protestos têm aumentado, principalmente depois do país vetar a proposta brasileira no Conselho de Segurança da ONU, que previa uma pausa no conflito para a abertura de corredores humanitários. Temendo um aumento do sentimento anti-americano, o Departamento de Estado emitiu um alerta mundial para o risco de ataques terroristas e ações violentas contra seus cidadãos.

Passeatas pró-Palestina foram realizadas em Chicago, Nova York e Washington. Também na capital americana, manifestantes judeus invadiram ontem o Capitólio, pedindo um cessar-fogo. Cerca de 500 pessoas foram presas, incluindo vinte rabinos.

Nesta semana, a Universidade Harvard perdeu apoios bilionários depois da divulgação de uma carta assinada por mais de trinta organizações estudantis, condenando os ataques de Israel a Faixa de Gaza.

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