O governo dos Estados Unidos fez um alerta mundial para americanos que vivem ou estão viajando no exterior. O temor é de que sejam alvo de ataques e protestos violentos.
Depois do reforço marítimo com frotas lideradas por porta-aviões, os Estados Unidos enviaram veículos militares e lançadores de misses para Israel, com foco nas ofensivas terrestres.
O presidente americano Joe Biden voltou nesta madrugada para Washington, após viagem a Tel Aviv, onde se encontrou com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e com familiares de pessoas sequestradas pelo Hamas.
No avião, Biden disse aos repórteres a bordo que alcançou o principal objetivo da viagem: negociar o desbloqueio da ajuda humanitária a Gaza.
Nesta quinta-feira (19), o presidente americano fará um pronunciamento sobre a guerra no oriente médio. E deve falar sobre a proposta que a Casa Branca vai enviar para aprovação do Congresso: um pacote de US$ 100 bilhões, não apenas para aliados em Israel, mas também para Ucrânia, Taiwan, e para fortalecer a fronteira com o México. Ontem, Biden já havia anunciado US$ 100 milhões em ajuda humanitária para os palestinos.
Nos Estados Unidos, os protestos têm aumentado, principalmente depois do país vetar a proposta brasileira no Conselho de Segurança da ONU, que previa uma pausa no conflito para a abertura de corredores humanitários. Temendo um aumento do sentimento anti-americano, o Departamento de Estado emitiu um alerta mundial para o risco de ataques terroristas e ações violentas contra seus cidadãos.
Passeatas pró-Palestina foram realizadas em Chicago, Nova York e Washington. Também na capital americana, manifestantes judeus invadiram ontem o Capitólio, pedindo um cessar-fogo. Cerca de 500 pessoas foram presas, incluindo vinte rabinos.
Nesta semana, a Universidade Harvard perdeu apoios bilionários depois da divulgação de uma carta assinada por mais de trinta organizações estudantis, condenando os ataques de Israel a Faixa de Gaza.