Governo inglês promete reforço militar para ajudar Ucrânia em guerra contra a Rússia

Depois de quase três anos de combates, 20% do território ucraniano estão sob poder russo

Felipe Kieling

O governo inglês prometeu um novo aparato militar para ajudar a Ucrânia na guerra contra a Rússia. Depois de quase três anos de combates, 20% do território ucraniano estão sob poder russo.

Esta foi a primeira visita do premiê britânico, Keir Starmer, a Kiev desde que assumiu o cargo, no ano passado. Mas a recepção de boas vindas de Volodimit Zelensky teve uma presença extra: drones russos. Os equipamentos foram repelidos pela bateria antiaérea ucraniana. 

Starmer e Zelensky mantiveram a agenda e participaram de uma cerimônia que homenageou os soldados ucranianos que morreram no front de guerra.

Depois veio o anúncio tão esperado pela Ucrânia: mais ajuda militar britânica. Entre as promessas, um moderno sistema de defesa projetado para abater drones, centenas de canhões de artilharia e um generoso empréstimo: 2,2 Bilhões de libras, o equivalente a mais de R$ 16 bilhões - pagos com os juros de ativos russos congelados.

Os países assinaram um pacto de amizade e cooperação econômica e militar que não dura um governo, e sim um século.  É a forma de o Reino Unido dizer que, enquanto a Ucrânia resistir, estará ao seu lado.

O objetivo do Reino Unido é claro: colocar a Ucrânia em uma posição de força em 2025. Mas há um relógio político correndo contra Kiev. Com a posse de Donald Trump nos Estados Unidos, cresce o temor de que Washington pressione por um acordo com Moscou, mesmo que isso signifique concessões territoriais.

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