O governo estuda ampliar o Bolsa Família a partir de novembro, depois que a nova rodada do auxílio emergencial acabar. Outros programas também devem ser oferecidos à população de baixa renda.
Em vez de prorrogar novamente o benefício disponibilizado em meio à pandemia, a intenção do governo é reformular o Bolsa Família, que deve passar a se chamar Renda Cidadã.
Atualmente, 15 milhões de pessoas de baixa renda recebem o benefício. A ideia é ampliar esse número para cerca de 21 milhões.
No formato a ser lançado para valer a partir de novembro, o valor médio de R$ 190 deve subir para R$ 300. Os recursos virão de fundos setoriais, que ainda estão sendo mapeados.
Para quem ficar fora do Renda Cidadã, a previsão é oferecer outros programas, como o Alimenta Brasil - que incentiva a produção e doação de alimentos - e uma espécie de bolsa trabalho para jovens, com metade do valor pago pelas empresas e metade pelo governo.