A promessa de uma jornada de terapia e autoconhecimento na natureza atraiu centenas de pessoas para uma comunidade espiritual perto de Porto Alegre. Era assim que um guru atraía as vítimas. As práticas incluíam meditações e sexo livre.
“Usava dos traumas que colhia na terapia para nos humilhar, pressionar”, disse ex-integrante da seita em entrevista ao Jornal da Band.
No sítio, a polícia apreendeu aparelhos eletrônicos e documentos para ajudar na investigação.
Para viver no local da seita, tem que pagar cerca de R$ 10 mil mais a mensalidade. O guru dizia que esse dinheiro ajudaria nas despesas e seria reinvestido na comunidade, mas, segundo a polícia, ele gastava em viagens e apostas.
Aliatti, conhecido como "Prem Milan", teria desviado mais de R$ 20 milhões, inclusive com empréstimo. A polícia investiga os crimes de estelionato, tortura psicológica e curandeirismo.