Jornal da Band

Irmãos Brazão são transferidos, e cassação de deputado é dada como certa

Arthur Lira (Progressistas) mandou o pedido de cassação de Chiquinho para o Conselho De Ética da Câmara

Da redação

Suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, os irmãos Brazão foram transferidos, nesta quarta-feira (27), de Brasília para penitenciárias de outros estados. O deputado federal Chiquinho Brazão foi levado para o Presídio Federal de Campo Grande, enquanto Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), foi levado para a Penitenciária de Porto Velho.

O objetivo das autoridades é separar os suspeitos por questão de segurança. Já o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, continua no presídio do Distrito Federal.

Hoje, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), mandou o pedido de cassação de Chiquinho para o Conselho De Ética. A expectativa é de que o relator seja decidido nos próximos 15 dias.

A perda de mandato do parlamentar é dada como certa. A sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que analisa se mantém a prisão de Chiquinho, só acontece na segunda semana de abril.

Na última terça-feira (26), o deputado participou por videoconferência da reunião na CCJ. Ele fez um apelo aos colegas para sair da cadeia e disse que tinha uma boa relação com Marielle.

“Eu, como vereador, tive uma relação muito boa com a vereadora. É só ver onde tiver as imagens. A gente tinha um ótimo relacionamento”, apelou Chiquinho.

Pela Constituição, prisões de parlamentares precisam ser autorizadas pela Câmara. Com o adiamento da votação, o deputado permanece preso até a decisão da CCJ e do plenário.

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