O novo pacote de defesa antiaérea dos Estados Unidos deve chegar ao Oriente Médio até o fim desta semana. A ideia é proteger Israel e as bases americanas de foguetes lançados pelo Hamas. O adiamento foi noticiado pelo Wall Street Journal.
Devido a esse trabalho logístico, Israel teria aceitado adiar a invasão terrestre da Faixa de Gaza até que as defesas antimísseis dos Estados Unidos cheguem ao país.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que ficou chocado com as interpretações erradas do discurso dele, na última terça-feira (24), no Conselho De Segurança.
Guterres falou que os ataques do Hamas “não vêm do nada" e lembrou que os palestinos foram "sujeitos a 56 anos de ocupação sufocante".
Depois, o português se explicou ao enfatizar que, no começo do discurso, condenou os atos de terror do Hamas e que nada justifica o assassinato de civis.
O embaixador israelense na ONU exigiu a renúncia de Guterres. Já o governo de Israel começou a negar vistos para funcionários da entidade.
Em Gaza, as cenas de horror se multiplicam. A TV árabe Al Jazeera disse que bombardeiros israelenses mataram a família inteira de um dos correspondentes. Israel não comentou.
Em meio aos bombardeios, há a expectativa pela libertação de mais reféns. A França, onde há as maiores comunidades judaicas e muçulmanas da Europa, tenta liderar a negociação para um cessar-fogo e para a libertação de cativos.
O governo do Catar ajudou a negociar a libertação de quatro reféns. Agora, tenta um acordo para soltar mais 50 reféns em troca da entrada de combustível em Gaza.
O país virou um grande mediador no conflito por equilibrar interesses diferentes. O comando político do Hamas fica em Doha, na capital do Catar, onde também está abrigada a maior base militar americana no Oriente Médio.