Centenas de pessoas se reuniram nesta segunda-feira (11) em um templo de Tóquio para prestar homenagens ao ex-primeiro-ministro Shinzo Abe, que foi assassinado na semana passada.
Abe foi baleado pelas costas durante um comício. Um funeral privado está marcado para esta terça-feira (12).
O chefe da polícia da província de Nara, Tomoaki Onizuka, admitiu neste sábado (9) que houve falha na segurança ao ex-primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, durante o comício que ele participou na sexta-feira (8). Abe foi morto após levar um tiro pelas costas.
"É inegável que houve problemas na segurança", disse Onizuka, chefe da polícia da província de Nara, em entrevista coletiva, um dia após o ataque a tiros. Ele prometeu investigações profundas sobre o caso e disse que vai tomar todas as medidas possíveis.
Shinzo Abe, de 67 anos, foi primeiro-ministro do Japão entre 2006 e 2007 e, mais tarde, entre 2012 e 2020. O homem suspeito de atirar em Shinzo Abe disse à polícia que estava descontente com o ex-primeiro-ministro japonês e pretendia matá-lo, disse a emissora nacional NHK, citando a polícia.