A 9 meses da eleição presidencial, aumenta a troca de farpas entre pré-candidatos ao Planalto. João Doria (PSDB) e Lula (PT) se posicionaram sobre propostas econômicas para o Brasil e divergiram.

Lula participou de um encontro virtual com representantes do governo da Espanha, que acaba de revogar parte da reforma trabalhista - pauta defendida pelo PT para implementar no Brasil, caso vença a eleição presidencial de 2022.

A iniciativa é vista pelo mercado como "incentivo à insegurança jurídica" e como um retrocesso pelos adversários. Doria também falou de mudanças na Constituição, mas na direção contrária.

No Twitter, afirmou que o Brasil tem jeito, e a solução passa pelas reformas estruturantes, resgate do teto de gastos e da confiança dos investidores.

No Canal Livre, o governador paulista tinha dito que Jair Bolsonaro não vai para o segundo turno. Bolsonaro respondeu nesta terça-feira (11).

“Esse cara está no mundo da lua. Qualquer pesquisa, a gente sabe que institutos de pesquisa não são confiáveis hoje em dia, apenas alguns, mas no estado dele, ele perde até para o Cabo Daciolo”, ironizou Bolsonaro.

Outros presidenciáveis

Sergio Moro reforçou o discurso de combate à corrupção em entrevista a uma rádio da Bahia.

“O PT apresentou lá em 2018 o haddad. E o q o haddad falava? Mesma coisa q eles falam hoje: que não teve corrupção. Não dá. Como que as pessoas vão acreditar nisso?”, disse o ex-Ministro do governo Bolsonaro.

Moro não escapou de ataques de Ciro Gomes, que divulgou o vídeo de uma entrevista que, segundo ele, mostra o "despreparo" do adversário.

O pedetista desafiou Moro para um debate e afirmou que ele não deve falar sobre economia porque não sabe, nem sobre combate à corrupção, porque fracassou.