Um juiz colocou fim na disputa familiar pela herança da cantora Aretha Franklin. O talento da rainha do Soul foi reconhecido desde cedo. Areta Franklin tinha apenas 14 anos quando lançou o primeiro disco. Nas mais de seis décadas de carreira, ela vendeu mais de 75 milhões de discos em todo o mundo.
Ela também teve papel importante na luta contra o racismo e pelos direitos civis. Aretha morreu aos 76 anos, em 2018, vítima de um câncer no pâncreas. Deixou quatro filhos e um espólio avaliado em quase R$ 30 milhões.
Nove meses depois da morte, papéis escritos por ela em 2010 foram encontrados em um armário trancado. Segundo um dos filhos ali estava o testamento da cantora. Mas os dois filhos mais novos acharam folhas de rascunho datadas de 2014 escondidas em um sofá, com o que seria uma nova versão do testamento.
A disputa pela herança acabou indo parar nos tribunais. Agora, um juiz de Michigan, responsável pelo caso, decidiu que os papéis encontrados no sofá são válidos.
O documento define que o caçula e os filhos dele, netos de Aretha, vão herdar uma mansão avaliada em R$ 6 milhões.
O filho mais velho - que tem problemas de saúde mental e vive sob tutela - não entrou na disputa judicial.
Apesar de algumas diferenças, os testamentos distribuem para todos os filhos, de forma igualitária, o patrimônio da cantora.