Justiça nega pedido de recuperação judicial da empresa que controla o Starbucks

Southrock Capital alega ter dívida de R$ 1,8 bilhão

Luciano Dias

Algumas lojas Starbucks não abriram desde terça-feira, quando foi anunciado o pedido de recuperação judicial da 'Southrock Capital', que comanda a rede de cafeterias no Brasil. A Justiça de São Paulo negou o pedido.

De acordo com a 1ª Vara de Falências de São Paulo, a Southrock deverá fornecer mais detalhes dos balanços financeiros para que seja avaliada a capacidade de recuperação da empresa. Um laudo preliminar deve ser apresentado em sete dias.

A Southrock capital alegou uma dívida de R$ 1,8 bilhão. A empresa tenta manter as operações logo após a companhia americana detentora da marca a Starbucks Coffee cancelar o licenciamento do nome da rede no Brasil. O motivo foi a inadimplência da operadora local no pagamento pelo uso da marca. Hoje são quase 200 lojas no país.

A Southrock culpou a pandemia, os juros e a variação do dólar, e admitiu rever o número de lojas e de empregados. A marca de restaurante Eataly também entrou no processo judicial. Mas outra grande rede administrada pela empresa, a Subway, ficou de fora. A promessa é que, por enquanto, todas as marcas vão continuar operando.

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