Nem o apoio militar russo tem sido capaz de frear o avanço dos rebeldes na Síria, que estão a menos de 200km da capital Damasco. Em um vídeo divulgado nesta sexta (6), um comandante do grupo pediu que oficiais do exército sírio entreguem as armas e se rendam.
Em pouco mais de uma semana, os comboios Jihadistas já tomaram cidades importantes da Síria, como Aleppo e Ramã. Em Homs, milhares de pessoas abandonaram suas casas com o avanço dos rebeldes.
A ofensiva tenta tirar o ditador Bashar Al-Assad do poder. Ele está no cargo desde 2000, quando sucedeu o pai, Hafez Al-Assad. Uma estátua de Hafez foi derrubada pelos rebeldes em Ramã.
Uma coalizão de grupos contrários ao regime está mobilizada contra Assad, liderada pela facção Hay’at Tahrir Al-Sham, que já foi aliada da Al-Qaeda e conta com mais de 15 mil combatentes.
Além das mais de 300 mil mortes desde o começo da guerra civil, em 2011, outros efeitos do conflito foram a fuga de seis milhões de pessoas do país e a repartição do território sírio.
A maior parte ainda é controlada pelo regime de Bashar Al-Assad, mas os rebeldes liderados pelo HTS dominam uma importante região no Oeste. No Norte e no Leste, estão milícias curdas e guerrilhas apoiadas pela Turquia. Além de uma zona tampão, controlada pelos Estados Unidos, na fronteira com Iraque e Jordânia.