O litoral brasileiro se tornou a menina dos olhos de um mercado que começa a dar seus primeiros passos no país, mas já movimenta investimentos bilionários. Empresas interessadas em produzir hidrogênio verde buscam o que a costa brasileira tem de sobra: sol, vento e água.
Uma das formas de produzir hidrogênio verde é pela eletrólise da água. Grandes usinas solares ou eólicas fornecem a energia elétrica para quebrar a molécula de água. Libera o oxigênio, guarda o hidrogênio.
O gás vira um combustível limpo, que não polui, e é capaz de mover veículos, gerar energia elétrica, abastecer a indústria. Por isso é apontado como o substituto do petróleo no mundo.
O complexo do Pecém, no Ceará e o porto de Suape, em Pernambuco, correm para fechar acordos e se firmar como hubs de hidrogênio verde. No porto de Açu, no Rio de Janeiro, uma planta-piloto será patrocinada por uma das maiores petroleiras do mundo. em Camaçari, na Bahia, a primeira grande fábrica de hidrogênio deve entrar em operação até final de 2023. Será maior planta de hidrogênio verde do mundo com potencial de produzir 10 mil toneladas do produto.