Lula volta a cobrar Ibama e diz que não há contradição na exploração de petróleo responsável

Nova cobrança feita por Lula aconteceu em um evento em Belém, cidade que vai sediar a COP30

Túlio Amâncio

O presidente Lula voltou a defender a pesquisa de petróleo no litoral do Amapá. A cobrança feita por Lula aconteceu em um evento em Belém, cidade que vai sediar a COP30, nesta sexta-feira (14). A licença para a Petrobras entrar na área ainda depende do Ibama. 

Em discurso, Lula defendeu que não há contradição entre a exploração responsável de petróleo e a agenda ambiental. E citou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. 

"Eu tenho certeza de que Marina jamais será contra, porque a Marina é uma pessoa muito inteligente. O que a Marina quer é o seguinte: como fazer para a gente não ser predatório com a nossa querida Amazônia", disse o presidente. 

A Margem Equatorial se estende por 2,2 mil quilômetros na costa brasileira, do Rio Grande do Norte ao Amapá, e é uma aposta da Petrobras para expandir a produção de petróleo no país e financiar a transição energética. 

Estimativas indicam que a região pode representar a produção de 20 bilhões de barris de petróleo, o que poderia elevar a produção nacional em mais de 1,1 mil barris por dia a partir de 2029. 

A Petrobras avança na construção de uma base para prevenção de emergências em Oiapoque, uma das exigências do Ibama para liberar a pesquisa na Margem Equatorial. A obra deve ficar pronta no próximo mês. 

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