O médico acusado de manter uma paciente em cárcere privado no Rio já havia sido preso por falsificação de remédios. Bolivar Guerrero Silva foi transferido para o sistema prisional.
O cirurgião equatoriano foi preso suspeito de manter em cárcere privado em um hospital em Duque de Caxias, uma paciente que teve complicações após uma cirurgia plástica feita em março. Ele queria evitar que o caso viesse à tona.
Bolivar responde a 19 processos, e chegou a ser preso, em 2010, por falsificação de medicamentos. Há seis anos, uma paciente morreu depois de um procedimento estético feito pelo equatoriano.
Apesar do histórico, só agora o conselho de medicina do rio abriu uma sindicância para investigar os fatos. Em nota, médico e hospital negam as acusações.
Além do médico e de funcionários do hospital, sete pacientes operadas pelo equatoriano também prestaram depoimento aqui na delegacia de atendimento à mulher. Elas o acusaram de erros médicos e negligência.
Bolivar disse que a paciente queria sair antes do final do tratamento, mas se recusou a assinar o termo de responsabilidade. A mulher ainda aguarda transferência. O quadro dela é grave.