Chegou ao fim uma dura batalha judicial de uma família na Inglaterra para manter vivo o filho de 12 anos que teve morte cerebral. Neste sábado (6), os aparelhos que mantinham Archie respirando foram desligados no hospital.
“Meu filho lutou até o fim”, disse a inglesa Hollie Dance, mãe da criança.
Em abril, o garoto foi encontrado inconsciente no quarto da casa em que vivia com os pais. A mãe acredita que ele tenha participado de um desafio perigoso nas redes sociais.
Desde então, ele passou quatro meses em uma cama de hospital e esteve no centro de uma longa batalha na Justiça. Os médicos atestaram a morte cerebral da criança, mas, enquanto o coração batia, os pais acreditavam que ela poderia se recuperar.
O caso foi parar na Suprema Corte Britânica e na Corte Europeia de Direitos Humanos. Foi uma sucessão de perdas judiciais para a família. Com base em laudos médicos, um juiz do Reino Unido disse que manter os aparelhos ligados seria “fútil” e que o tratamento não iria prolongar a vida de Archie, mas, sim, “prolongar a morte” dele.
Assim que as máquinas foram desligadas, o menino morreu.