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Miniaturas, capacete de astros e laje VIP de Interlagos: a paixão do brasileiro pela Fórmula 1

Para começar a nova série do Jornal da Band, o repórter Giba Smaniotto mostra agora gente que é apaixonada por esse esporte

Da Redação, com Jornal da Band

A Fórmula é um prodígio da engenharia e da ciência automotiva. É nessa competição que surgem inovações revolucionárias, que anos mais tarde chegam aos nossos carros. 

E a Fórmula 1 agora é na Band. Já parou pra pensar por que brasileiro gosta tanto de carro? De velocidade?  Para começar a nova série do Jornal da Band, o repórter Giba Smaniotto mostra agora gente que é apaixonada por esse esporte. Assista acima.

O ronco dos motores, a velocidade dos carros, as ultrapassagens, espetáculo da troca de pneus, as luzes da largada.

Máquinas que foram parar nas casas dos apaixonados por corridas. Em cada canto, a gente encontra miniaturas da Fórmula 1. 

Eduardo Sonsini coleciona miniaturas e réplicas desde que virou fã de Ayrton Senna. E o que começou como uma homenagem ao ídolo tomou uma proporção muito maior. 

Atualmente, são mais de 200. Ele tem todas as miniaturas dos carros que venceram um grande prêmio desde 1950. 

Um detalhe: ele mandou fazer uma miniatura dele também. 

“Foi uma maneira de me incluir na coleção e realizar um sonho que não foi realizado, de chegar perto de um ídolo e pedir um autógrafo, trocar umas palavras”, explicou Eduardo. 

O fanático por F1 tem um companheiro pra essa aventura: o filho, também Eduardo, de 9 anos. 

"A noite eu pedia pra contar alguma história de algum piloto, de alguma corrida. Esse legado eu vou continuar pros meus filhos, até as próximas gerações”, disse o jovem fã. 

Quanta alegria a Fórmula 1 traz para uma legião de fãs do mundo inteiro. A comerciante Alessandra Leme mora há oito anos em um lugar privilegiado. 

Vizinha do autódromo de Interlagos, sua casa tinha um pavimento apenas, mas ela viu que muita gente gosta mesmo das corridas e aí ela resolveu investir. Agora, são cinco pavimentos e um lugar “VIP” para ver a pista. 

“A largada a gente não consegue ver, mas eles veem pequenininho ali no S do Senna, passam aqui e vão pro retão, onde eles pegam mais velocidade”, explica. 

A laje rende frutos para Alessandra. Em 2019, ela recebeu mais de 160 aficionados pelo esporte. 

“Vem japoneses, tem gente da Aparecida do Norte que já veio três anos seguidos, uns rapazes que alugam a van”, relatou. 

Os dois filhos também gostam dessa movimentação toda. Afinal eles cresceram aqui. 

E tem um item que atrai atenção de todos os fãs: o capacete. A gente resolveu conversar com o artista Alan Mosca, que faz as pinturas de vários desses itens famosos. Ele conta como surgiu a paixão pela velocidade. 

“Desde muito pequeno, na década de 60 eu já ia com meu avô. Ele em vez de me levar no estádio, me levava pra Interlagos, onde eu moro até hoje”, revela.

E esse amor em família pela velocidade fez a história do Alan e de seu pai se misturar com a dos campeões. O pai dele, Sid Mosca, tinha uma oficina e pintou o primeiro capacete em 1974. Ganharam fama rapidamente, e a lista de pedidos só cresceu. 

“Em pouco tempo, o Sid virou uma celebridade, o cara que fazia os capacetes e eu fui aprendendo, ajudando meu pai. Aí veio o Piquet, tricampeão. O Ayrton, tricampeão. Quando um piloto sobe no pódio, o Emerson [Fittipaldi], o Ayrton [Senna], Nelson [Piquet], [Rubens] Barrichello, Felipe Massa, todos esses caras que vencem corrida, a gente se sente vitorioso também, um pouquinho do meu trabalho tá ali, entendeu?”, explica. 

O brasileiro gosta da Fórmula 1, é apaixonado por velocidade. E Adalberto Campos é mais um colecionador de carrinhos e histórias. Ele tem 1.200 carros de várias escalas. Fotos com pilotos? Autógrafos? Até onde vai esse amor pela Fórmula 1?  

“Encontrei com Sergio Perez, Romain Grosjean, Sebastian Vettel, Niki Lauda, Nico Rosberg, Daniel Ricciardo, Lewis Hamilton”, relatou. 

Adalberto já foi fiscal de largada porque estava no exército e alguém faltou no dia do Grande Prêmio Brasil em 1991. Foi o momento de se apaixonar ainda mais por esse esporte. 

“Primeira vez que vi um carro de Fórmula 1 rodando na reta oposta foi a McLaren do Ayrton Senna e de lá pra cá virou esse vício”, relembra. 

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