Jornal da Band

Ministério da Saúde inclui CoronaVac para vacinação de crianças e adolescentes

Governo Federal fez uma consulta ao Instituto Butantan para saber quantas doses da vacina estão disponíveis

Por Maira Di Giaimo

O Ministério da Saúde vai incluir a CoronaVac no Programa Nacional de Imunização (PNI) para crianças a partir de 6 anos e adolescentes após a liberação da Anvisa. Nesta sexta-feira (21), o Governo Federal fez uma consulta ao Instituto Butantan para consultar as doses da vacina estão disponíveis.

“A gente precisa fazer essa consulta pra que a gente, com todo cuidado do correto uso do recurso público, não faça uma aquisição desnecessária. Mas se for preciso, a gente está disposto a fazer essa aquisição”, disse Rodrigo Cruz - secretário-executivo do Ministério da Saúde.

O governo de São Paulo distribuiu 4 milhões de vacinas para cidades do estado. Na capital, crianças de 6 a 11 anos começam a receber a CoronaVac a partir desde sábado (22). As de 5 anos também poderão ir aos postos e serão imunizadas com a Pfizer.

Com poucas doses, muitas cidades ainda estão imunizando apenas crianças com comorbidades ou deficiência, como é o caso de Porto Alegre, Teresina e Belém. Já em Fortaleza, Curitiba e Natal, a vacinação é feita por idade, com os mais velhos primeiro.

Sobre a elaboração de um plano logístico de distribuição das doses, o Ministério da Saúde disse que deu um prazo até a próxima segunda-feira (24) para que Estados e municípios informem quantas doses de CoronaVac possuem.

Ainda de acordo com a pasta, a vacinação de crianças deve acontecer em ambientes específicos. O objetivo da medida é evitar falhas na aplicação.

A próxima remessa, de 1,8 milhão de doses, será nesta segunda-feira (24). A mesma quantidade de vacinas deve ser recebida também no dia 3 de fevereiro.

A Anvisa autorizou, nesta quinta-feira (20), o uso da CoronaVac em crianças de 6 a 11 anos. O intervalo entre as doses será de 28 dias e o imunizante é a mesmo aplicado em adultos. A única exceção é para aplicação em crianças imunocomprometidas.

Enquanto isso, o Butantan aguarda novos dados que estão sendo produzidos no Chile para apoiar um novo pedido de ampliar o uso da Coronavac para a faixa etária de 3 a 5 anos.

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