Morte de médico acende alerta sobre registro de um latrocínio por semana em SP

Números sobre latrocínios, roubo seguido de morte, na cidade de São Paulo, são os maiores desde 2018

Da redação

O pior dos crimes é aquele contra a vida. Um exemplo é o latrocínio, roubo seguido de morte, considerado hediondo. Na última sexta-feira (2), mais uma vítima em São Paulo, o cirurgião Ronaldo Vidal, de 54 anos.

O médico voltava para casa com o filho de 13 anos, quando parou num semáforo e foi abordado por dois ladrões numa moto. Sem reagir, foi baleado na cabeça e morreu. Até agora, ninguém foi preso. 

Crimes como esse acontecem com mais frequência nas grandes metrópoles do país, a exemplo de São Paulo.

Na capital, a cidade mais populosa do país, 35 pessoas foram mortas durante assaltos neste ano, o que dá uma média de um latrocínio por semana. É o maior número desde 2018. Na maioria dos casos, os ladrões querem o celular da vítima e atiram mesmo quando não há reação ao roubo.

Desses 35 casos, 16 foram esclarecidos e 22 acusados foram presos. O secretário-executivo da Polícia Militar explica quais ações a corporação toma contra a criminalidade.

“A polícia está olhando a dinâmica criminal, georreferenciando tudo isso, trabalhando com muita inteligência e muitas prisões têm sido feitas”, disse Álvaro Camilo, secretário-executivo da PM.

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