O transplante capilar vem se popularizando no Brasil, mas a morte de um paciente durante o procedimento na semana passada acende o alerta para os cuidados necessários, como escolha do profissional e exames pré-operatórios.
Na última semana, um escrivão de polícia morreu em São Paulo após sofrer uma parada cardíaca durante o mesmo procedimento que fez o Thiago. Ele foi reanimado pelo médico responsável e levado para o hospital, onde ficou internado por cinco dias. A polícia aguarda os laudos técnicos.
O transplante costuma a ser feito de duas maneiras. Uma das técnicas tira fio por fio de cabelos em uma região para colocar em outra. A segunda consiste em retirar uma faixa de couro cabeludo para implantar em áreas calvas.
De acordo com os protocolos, o transplante capilar precisa ser feito em uma sala cirúrgica para atender qualquer imprevisto. O procedimento é considerado uma cirurgia e, por isso, o paciente recebe uma anestesia local.
Os médicos consideram um procedimento seguro desde que seja feito por profissionais experientes e sejam seguidas todas as normas de segurança, mas podem ocorrer complicações, como:
- Hemorragias;
- Infeções no couro cabeludo;
- Queda de cabelo por estresse induzido pelo transplante;
- Dormência ou falta de sensibilidade nas áreas do procedimento;
- Coceira
Em casos mais graves, o procedimento pode causar tromboses e até parada cardíaca causada por reação à anestesia.
Apesar dos riscos, quando realizado por profissionais capacitados e em ambientes seguros, o transplante capilar pode trazer bons resultados.