Morte de paciente acende alerta para cuidados após transplante capilar; veja os riscos

Um escrivão de polícia morreu em São Paulo após sofrer uma parada cardíaca durante o procedimento

Marcio Campos

O transplante capilar vem se popularizando no Brasil, mas a morte de um paciente durante o procedimento na semana passada acende o alerta para os cuidados necessários, como escolha do profissional e exames pré-operatórios. 

Na última semana, um escrivão de polícia morreu em São Paulo após sofrer uma parada cardíaca durante o mesmo procedimento que fez o Thiago. Ele foi reanimado pelo médico responsável e levado para o hospital, onde ficou internado por cinco dias. A polícia aguarda os laudos técnicos.

O transplante costuma a ser feito de duas maneiras. Uma das técnicas tira fio por fio de cabelos em uma região para colocar em outra. A segunda consiste em retirar uma faixa de couro cabeludo para implantar em áreas calvas. 

De acordo com os protocolos, o transplante capilar precisa ser feito em uma sala cirúrgica para atender qualquer imprevisto. O procedimento é considerado uma cirurgia e, por isso, o paciente recebe uma anestesia local. 

Os médicos consideram um procedimento seguro desde que seja feito por profissionais experientes e sejam seguidas todas as normas de segurança, mas podem ocorrer complicações, como: 

  • Hemorragias;
  • Infeções no couro cabeludo;
  • Queda de cabelo por estresse induzido pelo transplante;
  • Dormência ou falta de sensibilidade nas áreas do procedimento;
  • Coceira

Em casos mais graves, o procedimento pode causar tromboses e até parada cardíaca causada por reação à anestesia. 

Apesar dos riscos, quando realizado por profissionais capacitados e em ambientes seguros, o transplante capilar pode trazer bons resultados. 

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