Enquanto em países como Índia, Tailândia e Brasil, os mototáxis são parte do cotidiano. Na Europa, eles enfrentam uma série de desafios para se consolidar. Um deles é a regulamentação, há licenças específicas e inspeções rigorosas para os motociclistas.
Além disso, o transporte público funciona bem, e atende os subúrbios. A concorrência com os aplicativos de transporte, que dominam o mercado e oferecem corridas com preços acessíveis, também joga contra o mototaxi.
Sem contar, claro, a preocupação com a segurança. Acidentes de moto representam quase 20% das mortes no trânsito em países da União Europeia.
O clima acaba sendo outro fator que o mototaxi se popularize na Europa. No Reino Unido, por exemplo, as temperaturas médias ficam abaixo dos 10°C por cerca de oito meses no ano, além da chuva.
Cidades como Paris, Lisboa e Roma são exemplos de lugares que oferecem mototáxi. No entanto, esse é considerado um serviço de nicho, não sendo procurado pela população como um todo.
Enquanto na Ásia e na América Latina, os mototáxis são sinônimo de informalidade e agilidade no trânsito, na Europa precisam se encaixar em um sistema de transporte já consolidado, fazendo com que o serviço seja mais caro e menos acessível para o público em geral.