A mulher presa por sequestrar uma bebê em Curitiba tentou abordar outras duas crianças antes do crime, mas teve a ação impedida pelos pais das potenciais vítimas. A informação foi dada pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) neste sábado (25).
A suspeita, cujo nome não foi divulgado, tem 40 anos, é mãe de um menino de 23, que já saiu de casa, e não tem antecedentes criminais. Ela raptou Eloah na quinta-feira (23), na casa da família, após se passar uma falsa agente de saúde. A menina foi localizada no começo da noite de sexta-feira (24) em Campo Largo, na região metropolitana, por uma força-tarefa.
De acordo com o delegado do Grupo Tigre, especializado em sequestros e raptos, Thiago Teixeira, a mulher pretendia criar a menina como filha e chegou a comprar fraldas e alimentos para ela, além de pintar o cabelo da bebê para disfarçá-la.
As investigações continuam, mas a polícia acredita que a suspeita agiu sozinha. O celular dela será periciado. O secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, frisou se tratar de um caso isolado, sem necessidade de pânico na população.
A presa irá responder por subtração de incapaz.