Há cinco anos, um incêndio destruiu o prédio e grande parte do patrimônio do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Hoje, ele passa por reformas com previsão de reabertura para 2028.
O incêndio, que começou em um ar condicionado, destruiu 85% do acervo do museu. Artefatos de antigas civilizações, que atravessaram milênios, viraram cinzas naquela noite.
Boa parte do telhado do museu já foi reconstruído, assim como a fachada, que está impecável. Mas do lado dentro a situação é outra. Só a escadaria foi refeita. A recuperação deve consumir R$ 445 milhões. Mas até agora só 60% do valor foi captado.
A ideia dos responsáveis pela reforma é manter uma das alas do museu assim desse jeito. Para que as vigas retorcidas deem a dimensão de uma tragédia que não pode se repetir.
O único item hoje no museu é um meteorito. Outros que se salvaram, como a Luzia, mais antigo fóssil humano encontrado no Brasil, voltarão a ser expostos ao público a partir da reabertura parcial, em 2026. A reforma só estará totalmente concluída em 2028 - 10 anos depois do incêndio.