O ex-presidente Jair Bolsonaro é alvo de 35 ações na Justiça. Entre os mais recentes, ele responde por:
- Violação de sigilo funcional
- Divulgar investigação sigilosa de um ataque hacker à Justiça Eleitoral
- Peculato, por suspeita de tentar ficar com vários estojos de joias presenteadas pela Arábia Saudita,
- Ataques às urnas eletrônicas, no processo em que o STF investiga as chamadas milícias digitais.
- Suposta incitação aos atos de 8 de janeiro após compartilhamento de vídeos questionando as eleições.
Outros casos já tiveram o arquivamento pedido pelo Ministério Público, mas ainda não houve decisão do supremo. É o caso da suspeita de interferência na Polícia Federal, denunciada pelo ex-ministro da Justiça e hoje senador, Sérgio Moro. E da incitação ao crime por estimular a população a não se vacinar durante a pandemia e associar o imunizante ao vírus da aids.
De todos esses processos, por enquanto o risco maior é o da proibição de disputar eleições, vista dentro do partido do ex-presidente, o PL, como "uma preocupação real".
O Ministério Público Eleitoral, por exemplo, pediu a inelegibilidade de Bolsonaro diante de ataques dele às urnas eletrônicas em uma reunião com embaixadores em julho do ano passado.
Há também o caso da minuta do golpe, encontrada na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.