Uma nova reunião entre os chanceleres da Rússia e da Ucrânia está marcada para esta quinta-feira (10), na Turquia. Até agora, os três encontros anteriores terminaram sem acordo para pôr um fim à guerra.

O governo da China acusou a Otan e os Estados Unidos de terem elevado a tensão entre Rússia e Ucrânia até um ponto de ruptura. 

Nesta quarta-feira (9), a Rússia aumentou os bombardeios em grandes cidades da Ucrânia.

Um hospital inaugurado há seis meses foi atacado em Izyum. O governo de Kiev também acusa as tropas de Moscou de terem destruído uma maternidade e um hospital infantil em Mariupol.

Pelo menos 17 pessoas ficaram feridas, entre elas, uma mulher que estava em trabalho de parto. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky classificou o ataque como uma atrocidade.

Mariupol tem sido uma das cidades mais atingidas. A população reclama da falta de água, energia elétrica e comida há dias. A inteligência americana calcula que mais de 700 mísseis foram disparados contra a Ucrânia desde o início da invasão.

As forças russas ganharam terreno nas últimas horas, mas não avançaram em direção a Kiev. O prefeito disse que a capital ainda tem condições de suportar duas semanas, em caso de um cerco total.

Civis fogem da Ucrânia por corredores humanitários

Em meio aos ataques, foi dado um alerta sobre os riscos de um vazamento na usina de Chernobyl que está desativada desde o fim dos anos 80 após um acidente nuclear. De acordo com o governo ucraniano, o local está sem energia elétrica.

Chernobyl está sob o controle russo e a Ucrânia pede que seja respeitado um cessar-fogo para a realização de reparos. No entanto, a agência internacional de energia atômica garantiu que o risco de um vazamento é baixo.