Uma nova usina termelétrica começou a funcionar no Rio de Janeiro desde a última quinta (16). A energia gerada por ela ajudar a aumentar a oferta nesse momento de escassez, já que é a segunda maior térmica do pais, só perdendo para uma usina de Sergipe.
Ela tem capacidade para produzir energia suficiente para atender 4 milhões de pessoas e vai abastecer a região Sudeste, onde o consumo é maior e os reservatórios estão em níveis mais críticos. Em pelo menos cinco usinas, o volume é inferior a 10% da capacidade.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, a operação da nova térmica, que fica no Porto do Açu, no norte Fluminense, foi antecipada em cinco meses diante na crise no setor. Usinas termelétricas são usadas de modo estratégico em períodos de seca.
As termelétricas geram energia por meio da queima de combustível. A nova unidade será movida a gás natural, que é uma fonte considerada mais limpa que o diesel e o óleo combustível.
Desde março, a energia produzida por termelétricas mais que dobrou e chegou a 19 mil megawatts-médios, um recorde. É uma energia mais cara que a produzida nas hidrelétricas e impacta as contas de luz, mas, segundo especialistas, a operação é importante para evitar racionamento.
“É uma energia que ela garante fornecimento em um momento de necessidade. E tem um preço para se realizar isso”, diz Fernando Monteira, analista da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
