Jornal da Band

OMS explica por que Europa tem 60% dos novos casos de Covid-19

O "Velho Continente" é vítima dos próprios erros e precisa encontrar formas de combater a pandemia

Da Redação, com Jornal da Band

A Organização Mundial da Saúde alertou sobre os motivos que levaram à quarta onda de covid na Europa: mesmo com a vacina, medidas de proteção ainda são necessárias.

A Europa é vítima dos próprios erros. Seis de cada dez casos de covid registrados no mundo estão no continente.

Na pressa pra reaquecer a economia, diversos países abandonaram precocemente medidas importantes, como o uso de máscara e o distanciamento social.

Outro desafio tem sido lidar com as pessoas que não querem se imunizar. A Organização Mundial da Saúde diz que chegou a hora de um debate sobre a obrigatoriedade da vacina. Ao mesmo tempo, faz um alerta.

“Estamos preocupados, porque - em muitos países - há uma falsa sensação de segurança de que as vacinas acabaram com a pandemia e que as pessoas vacinadas não precisam tomar mais nenhuma precaução”, alertou o diretor geral Tedros Adhanom.

Outra preocupação da OMS é com uma nova variante do coronavírus descoberta na África.

A Agência Europeia de Medicamentos aprovou a vacina da Pfizer para crianças entre 5 e 11 anos. A Europa segue os passos de outros lugares que já tomaram essa decisão, como Estados Unidos, China e Israel. O sinal verde chega num momento em que a quarta onda preocupa o continente.

A França anunciou dose de reforço para todos aqueles com mais de 18 anos. A Eslováquia seguiu a Áustria e agora é o segundo país europeu a voltar com um lockdown nacional.

A Alemanha não descarta fazer o mesmo. Por lá a vacinação estagnou em 68% da população, os casos dispararam e o número de mortes voltou a subir. Foram 351 óbitos nas últimas 24 horas, elevando o total para mais de 100 mil.

Até Portugal - que é líder da vacinação no continente, com 87% da população imunizada - decretou a volta do estado de calamidade. Em dezembro, o uso de máscaras será obrigatório em locais fechados.

E na primeira semana de janeiro, escolas e casas noturnas ficarão fechadas - uma tentativa de frear a circulação do vírus, após as festas de final de ano.

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