Na hora de procurar emprego, a melhor estratégia é focar nos setores que estão mais aquecidos. Na série especial do Jornal da Band, veja onde estão as oportunidades de vagas, começando pelo setor de tecnologia.
A pandemia apressou o que o mundo esperava. Nunca estivemos tão focados, aparelhados, olhando para uma tela o tempo todo. Ao mesmo tempo, há muito trabalho lá fora nos esperando.
Segundo o IBGE, 1,3 milhão de brasileiros desistiram de procurar emprego desde o início da pandemia. Mas existem áreas em que novas vagas formais estão se abrindo. Onde é que o clima é favorável para procurar?
Está difícil, mas dá pra achar algumas aberturas pelo Brasil. E tem oportunidades até com carteira assinada. A pandemia jogou luz sobre muitas áreas. Uma delas é a tecnologia.
O setor, que já estava em expansão antes da pandemia, deu uma bela alavancada com o distanciamento social. A “tecnologia da informação", ou TI: criar programas, sites, gerenciar, redes, fazer a comunicação acontecer. É a área onde as oportunidades se abrem.
Apaixonada por tecnologia, Hérika Stöngreen, de 27 anos, era engenheira de hardware, mas descobriu que as melhores vagas estão no setor de software. Foi atrás de novos cursos e já conseguiu emprego.
"Pra você se formar um profissional completo, você precisa desenvolver, por exemplo, comunicação, trabalho em equipe, aprender a aprender. Imprescindível você ser autodidata, né”, analisa.
E tem chances tanto para iniciantes, quanto para veteranos. Depois de 20 anos numa mesma empresa da área financeira, Mário Kai viu o momento ideal de mudar para um ramo mais promissor dentro da tecnologia: plataformas de busca.
“Estava em um momento de carreira de fazer uma mudança, aí comecei a pesquisar empresas”, lembrou o agora head de engenharia.
Ele entrou para uma empresa de São Paulo que juntou mercados aquecidos na pandemia: o setor imobiliário e o de tecnologia. A plataforma de busca de imóveis, que também ajuda a desburocratizar o processo de aluguel, ficou bem ocupada, principalmente por causa do home-office. O próprio escritório da empresa está vazio. Mas a equipe, na verdade, aumentou.
Letícia Lima, de 28 anos, também conseguiu dar uma virada na carreira. Depois de 10 anos no ramo acadêmico da biotecnologia, fez cursos rápidos e mudou para a tecnologia de programação. Já conseguiu realizar um sonho: a carteira assinada.
"Ali eu vi uma chance. Começou só como um extra para área acadêmica, e acabei enxergando que ali estava uma possibilidade. Então, decidi fazer esse ano de curso e já começar a trabalhar.
Na nova reportagem da série, nesta terça, você vai ver mais áreas promissoras e como se preparar para conseguir um lugar no mercado de trabalho.