A Polícia Federal prendeu 27 pessoas e cumpriu 34 mandados de busca e apreensão em operação contra uma organização criminosa que atuava no tráfico internacional de drogas. A operação Efeito Cascata também efetuou bloqueios de até R$ 500 milhões e confiscou 19 imóveis.
Um dos alvos da operação foi Diogo Ferreira Mariano. Ele é suspeito de tráfico internacional de drogas e está foragido. Em um imóvel registrado em seu nome, no Rio de Janeiro, agentes encontraram uma réplica da McLaren de Ayrton Senna, além de uma coleção de relógios caros.
A quadrilha que seria liderada por Diogo é acusada de enviar toneladas de cocaína para a Europa por meio de dois portos: de Itaguaí, no Rio, e o Santos, no litoral de São Paulo.
Segundo a investigação, o grupo criminoso trazia a droga da Bolívia escondida em caminhões e que depois seguia em carros menores até as áreas portuárias. Lá, os carregamentos eram colocados em navios no meio de cargas para exportação.
Os agentes calculam que a organização criminosa seja responsável pela movimentação de 23 toneladas de cocaína apreendidas desde 2018 no Brasil e no exterior. Algumas das cargas pertenciam a três megatraficantes brasileiros.
Uma delas localizada em Itaguaí era de um dos criminosos mais do país, o megatraficante André Oliveira Macedo, o André do Rap.
Segundo a PF, os donos de outros dois carregamentos da droga eram o ex-major da PM, Sérgio Roberto de Carvalho, que está preso na Hungria, e Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, um dos chefões do PCC, preso em abril de 2020, em Moçambique, na África.
