Há pelo menos quatro meses o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), fez um acordo para interromper ação das operadoras, mas reclamações continuam. Pelo menos 80% dos planos de saúde são coletivos e os que mais sofrem com a redução das coberturas e cancelamentos dos contratos.
A falta de regulamentação clara para o cancelamento tem deixado tanta gente sem tratamento que a Defensoria Pública da União, junto ao Instituto de Defesa do Consumidor e o Procon de São Paulo, enviaram um ofício à Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS, cobrando mudanças.
A ANS respondeu que está analisando o ofício da Defensoria Pública e estuda incentivos para as empresas solucionarem conflitos direto com os clientes, evitando a judicialização. Para muitos, essa tem sido a úncia via para garantir tratamentos vitais.