A proposta do presidente americano Donald Trump de tomar posse da Faixa de Gaza, retirar todos os palestinos e transformar a região numa Riviera do Oriente Médio recebeu uma avalanche de críticas pelo mundo todo. Analistas afirmam que o plano significa uma limpeza étnica.
Imagens mostram o contraste entre a Faixa de Gaza antes e depois dos ataques de Israel após 15 meses de bombardeios. São mais de 42 milhões de toneladas de destroços.
Diante disso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um plano que assustou autoridades no mundo inteiro: tomar o controle da Faixa de Gaza e forçar a ida de quase 2 milhões de palestinos para o Egito e a Jordânia.
Só depois da retirada dos palestinos a região seria reconstruída, com um prazo de 10 a 15 anos, com investimentos de US$40 bilhões, e Gaza viraria uma área de turismo para milionários.
Ao lado de Trump, Benjamin Netanyahu celebrou: "você é o maior aliado/amigo que Israel já teve na Casa Branca".
Dentro de Gaza, no mundo real, Ahmed Shahin acabou de voltar para norte de Gaza com a família. Encontrou a casa destruída, mas disse que pretende levantar tijolo por tijolo e permanecer na sua terra.
"A ideia de deslocar o povo não é nova. É claro que o plano vai falhar. Somos nós, em Gaza, que controlamos nossas terras”, disse.