Parlamentares e empresários se uniram para cobrar do Congresso a derrubada do veto de Lula à desoneração da folha de pagamento das empresas que mais empregam.
O objetivo foi deixar claro aos parlamentares que o veto sobre a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos tem de ser derrubado.
A desoneração começou em 2011. E, segundo o próprio governo, deu resultado:
Dados do Ministério do Trabalho mostram que de 2018 a 2022, as 17 áreas contempladas tiveram um aumento de 15,5% na geração de empregos com carteira assinada. Mais que o dobro quando comparado aos 6,8% das empresas que não têm o benefício.
A continuidade da medida até 2027 foi aprovada com ampla maioria no Congresso. Mas o presidente Lula vetou. A Fazenda argumenta que a prorrogação para as empresas custaria cerca de R$ 9 bilhões. Os parlamentares rebatem e dizem que uma redução na taxa de emprego traria um prejuízo maior, porque ficaria mais caro contratar.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, prometeu para esta quinta-feira (14) a votação do veto. A expectativa é de que a desoneração seja mantida até 2027. Parlamentares criticaram a intenção do governo de apresentar uma proposta paralela agora, faltando menos de 18 dias para a desoneração perder a validade.