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Parque argentino é destaque pelo “exército” de cactos gigantes com até 300 anos

Série especial da Band mostra as belezas de um parque nacional da Argentina conhecido pelo “exercito” de cactos que podem chegar aos 300 anos

Da redação

Parque argentino é destaque pelo “exército” de cactos gigantes com até 300 anos
Cactos gigantes de até 300 anos chama atenção na Argentina
Reprodução/TV Band

Cactos gigantes que chegam a viver 300 anos. Um jardim natural como esse só poderia crescer num lugar, o deserto. E foi para lá que a equipe de reportagem do Jornal da Band viajou para mostrar mais sobre as belezas e curiosidades da Argentina na nossa série especial.

Nessa aventura, a equipe passou por Molinos, cidade localizada na província de Saltos que faz parte da chamada Trilha Inca. Um casarão do século XVIII, hoje hotel, já foi a residência oficial dos governadores da saltenhos.

Atualmente, em Molinos, Vale Calchaqui, vivem 2 mil pessoas. A parada na cidade ocorreu, principalmente, por causa da plantação de pimentão, num processo que demora cerca de um ano entre o plantio e a colheita. O resultado de tudo isso é um delicioso condimento.

O segredo das empanadas é o pimentão do Vale Calchaqui. É um pimentão muito rico, doce, saboroso (Juan, motorista da equipe)

Nosso trajeto seguiu pela Rota 33 e atravessa a incrível Costa do Bispo. No ponto mais alto, fica a Pedra do Molino, quase 3,5 mil metros acima do nível do mar. 

Me sinto muito em paz com esse silêncio. Essas belezas naturais são impagáveis. O norte da argentina tem uma característica única, que é o povo (Luis Sfeir, turista de Buenos Aires)

Cactos de 4 a 10 metros de altura

Seguimos pela estrada rumo ao Parque Nacional de los Cordones, onde estão os cactos gigantes com mais de 300 anos, com 65 hectares. A vegetação desértica domina a paisagem. Apesar de tudo parecer muito árido, o subsolo é rico em água.

“O que importa é aquilo que não se vê. O que está no subsolo. Os cactos são testemunhas da presença e da concentração de água que temos nos lençóis freáticos, que descem desde as montanhas que temos ao redor”, explicou o guia turístico Martin Delgado.

Alguns cactos vistos pela reportagem mediam cerca de 4 metros, mas tem quem diga que, em alguns lugares, a planta chegue a 10 metros.

No verão, um período úmido, os cactos bebem muita água. Com isso, eles incham para aproveitarem, depois, as reservas no inverno. Nessa região, chove apenas 150 milimetros por ano. É muito pouco.

Quem mora aqui chama esse a vegetação de “exército de cactos”, preservado pelos nativos e admirado pelos turistas.

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Desde a semana passada, o Jornal da Band mostra as belezas e curiosidades do norte da Argentina, região marcada pela tradição dos povos originários, gastronomia e forte turismo. Abaixo, veja outras reportagens da série!

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