De janeiro a setembro, a tarifa média das passagens aéreas aumentou 14%, na comparação com o mesmo período de 2019, antes da pandemia. Isso motivou uma negociação entre o governo e as companhias aéreas a respeito da primeira etapa de um pacote de redução de preços.
As empresas ainda não detalharam quais os destinos dos voos que farão parte das promoções.
A Latam, por exemplo, comprometeu-se a oferecer bilhetes, todas as semanas, abaixo de R$ 199. A Gol prometeu 15 milhões de passagens de até R$ 699. A Azul disse que oferecerá 10 milhões de passagens por até R$ 799.
Todas essas medidas passam a valer a partir de 2024. A tarifa média, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), é de R$ 747.
As empresas prometem passagens mais baratas se compradas com até 14 dias da viagem, remarcação de bilhetes sem cobrança de taxa adicional e despacho gratuito da bagagem para quem comprar a passagem em cima da hora.
Nesse caso, o passageiro correrá o risco, porque dependerá de a empresa ter assentos disponíveis no voo.
O Ministério de Portos e Aeroportos, por sua vez, diz que conversa com a Petrobras para tentar uma redução no preço do querosene de aviação, que tem impacto de até 40% no custo das empresas aéreas.