A Justiça de São Paulo condenou Gilberto Aparecido dos Santos, também conhecido como Fuminho a 26 anos de prisão. Ele é apontado como um dos criminosos mais perigosos do país e também o braço direito do chefe do PCC, Marcola.
Ele foi interrogado e acompanhou da penitenciária de Catanduvas, no Paraná, os depoimentos das testemunhas do processo contra ele por tráfico de drogas, posse de armas e associação criminosa. Ele negou ser traficante e afirmou que ganhava a vida com máquinas caça-níqueis no continente africano.
O caso é sobre o encontro de um bunker do PCC, em 2013, num sítio em Juquitiba, na grande São Paulo. No local, havia cerca de meia tonelada de drogas e um arsenal que incluía armas de guerra.
A polícia e a promotoria têm provas que Fuminho era o homem mais importante do PCC na coordenação do esquema do tráfico internacional de drogas. As investigações indicaram que ele era o dono do sítio onde havia o bunker.
Ele também responde a um processo no Ceará sob a acusação de ter planejado o assassinato de dois chefões do PCC que teriam desviado dinheiro da facção criminosa.