Jornal da Band

Pesquisa aponta presença de cocaína em animais marinhos na Baía de Santos

A droga causa graves efeitos toxicológicos em animais como mexilhões-marrons, ostras de mangue e peixes

Por Rodrigo Hidalgo

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Pesquisa aponta presença de cocaína em animais marinhos na Baía de Santos
Reprodução/Jornal da Band

Além de poluentes já conhecidos, a baía de Santos tem sido afetada por um contaminante emergente que hoje está presente não só na água, mas também em sedimentos e organismos marinhos em toda a região do litoral paulista: a cocaína.

A droga causa graves efeitos toxicológicos em animais como mexilhões-marrons, ostras de mangue e peixes, de acordo com resultados de análises realizadas em laboratório por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Uma das explicações para esse crescimento é que a área é uma das principais rotas do tráfico de cocaína da América do Sul para a Europa. Além disso, a região, a exemplo de outras no país e no mundo, enfrenta o problema do aumento de usuários de drogas.

O estudo não analisou os impactos do consumo desses animais, mas pesquisadores alertam para os riscos. A pesquisa também encontrou a droga no organismo de enguias, o que pode afetar a reprodução dessa espécie, já que os ovos do peixe enfraquecem quando expostos à cocaína.

Um estudo europeu sobre a água do mar em 88 cidades de 24 países revelou que em mais de metade foram encontrados vestígios de cocaína nas estações de tratamento, o que pode demonstrar um aumento do uso da droga.

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