Já são 76 dias nesse alojamento que fica a uma profundidade de cerca de nove metros, no mar da Flórida. É uma cabine de 100 metros quadrados sem despressurização. É neste local que Joseph Dituri, de 55 anos, faz pesquisas sobre saúde, ambiente marinho e novas tecnologias.

De quebra, mesmo submerso, dá aulas online para alunos de uma universidade local. Os efeitos físicos e mentais são monitorados por uma equipe médica que faz visitas regulares ao alojamento, tudo pra avaliar como a exposição de longo prazo à pressão embaixo d'água afeta o corpo humano.

Depois de bater o recorde mundial, a meta do cientista é ficar por lá até o dia 9 de junho, quando a experiência completar exatos cem dias. O projeto de R$ 1,3 milhão é financiado por empresas privadas. As informações poderão ser úteis pra futuras missões marítimas em grandes profundidades.

O professor diz que o que mais sente falta é ficar longe do sol, mas acredite: ele também pensa em, no futuro, com a pesquisa, ajudar a povoar o fundo do mar.