A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai analisar câmeras de segurança de uma boate no bairro da Lapa, para esclarecer um caso de estupro coletivo contra uma turista estrangeira de 25 anos.
Para a Band, a turista que não quis se identificar diz estar em choque. Ela contou que foi de forma consensual para uma sala reservada, chamada de Dark Room. Mas, afirmou que não sabia como funcionava a sala e que foi estuprada no local por vários homens.
“Eu entendia que aquele era o lugar mais seguro do Rio de Janeiro, essa boate. Fiquei tranquila que não poderia acontecer nada disso”, lamenta.
A vítima contou que tentou resistir e que o homem que estava com ela não impediu o crime. Após registrar a ocorrência, ela fez exame de corpo de delito e toxicológico. Imagens de câmeras de segurança vão ajudar na investigação, já que a polícia irá apurar se os suspeitos se conheciam e se combinaram o estupro.
A estrangeira diz que seguranças e funcionários se recusaram a chamar a polícia e tentaram convencê-la a não ir na delegacia na madrugada do crime. Procurada pela Band, a casa noturna, que não seguiu os protocolos para casos de estupro, diz ter acolhido a vítima e que está à disposição das autoridades.