Polícia prende mais de 300 suspeitos no carnaval do Rio com ajuda da tecnologia

Drones e o sistema de reconhecimento facial instalado em 120 câmeras de monitoramento também ajudam a identificar criminosos

Por Laila Hallack

A ação dura poucos segundos: a vítima anda tranquilamente até ser cercada por quatro homens, que levam a bolsa dela. Em outro bloco, a diversão foi interrompida por uma confusão, que terminou com vários feridos. Tem sido dias de festa e muitas ocorrências no Rio de Janeiro. As principais: furtos, roubos e agressões.

Antes mesmo do carnaval terminar, 316 pessoas foram presas em todo o estado.  Mais de 40 celulares foram recuperados. E olha que este é apenas o balanço parcial da polícia militar feito entre sexta-feira e segunda.

Nesta terça-feira (13), por exemplo, um homem foi preso suspeito de agredir foliões num bloco em Copacabana. Com revista no acesso aos locais de evento, foram várias apreensões: 31 armas de fogo, entre elas seis fuzis. Além de 220 objetos que, segundo a PM, poderiam ser usados para crimes, como facas e estiletes. 

Com milhões de pessoas nas ruas, o esquema de segurança na capital conta com 12 mil policiais. Drones e o sistema de reconhecimento facial instalado em 120 câmeras de monitoramento também ajudam a identificar criminosos.

“O avanço do sistema de reconhecimento facial permitiu otimizar os resultados da polícia militar com 40% de aumento no número de pessoas presas usando essa ferramenta”, contou o Coronel Marco Andrade, porta-voz PM. 

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