A ação dura poucos segundos: a vítima anda tranquilamente até ser cercada por quatro homens, que levam a bolsa dela. Em outro bloco, a diversão foi interrompida por uma confusão, que terminou com vários feridos. Tem sido dias de festa e muitas ocorrências no Rio de Janeiro. As principais: furtos, roubos e agressões.
Antes mesmo do carnaval terminar, 316 pessoas foram presas em todo o estado. Mais de 40 celulares foram recuperados. E olha que este é apenas o balanço parcial da polícia militar feito entre sexta-feira e segunda.
Nesta terça-feira (13), por exemplo, um homem foi preso suspeito de agredir foliões num bloco em Copacabana. Com revista no acesso aos locais de evento, foram várias apreensões: 31 armas de fogo, entre elas seis fuzis. Além de 220 objetos que, segundo a PM, poderiam ser usados para crimes, como facas e estiletes.
Com milhões de pessoas nas ruas, o esquema de segurança na capital conta com 12 mil policiais. Drones e o sistema de reconhecimento facial instalado em 120 câmeras de monitoramento também ajudam a identificar criminosos.
“O avanço do sistema de reconhecimento facial permitiu otimizar os resultados da polícia militar com 40% de aumento no número de pessoas presas usando essa ferramenta”, contou o Coronel Marco Andrade, porta-voz PM.