Depois de enfrentar dificuldades em 2024, o campo começa 2025 com perspectivas otimistas. Além do uso de tecnologias avançadas que ajudaram a superar os desafios, o clima é outro fator determinante para números positivos.
"Agora a safra já está se iniciando aqui no Mato Grosso. Sua colheita ela iniciou com problema climático por muita chuva excesso de chuva então tem bastante produtores que já iniciaram com perda. Porém, estamos gravando com clima bom que já abriu com sol então a gente acredita que a colheita vai começar a avançar", disse Patrick Lunard, produtor rural de Nova Mutum.
Segundo o IBGE, a safra total deve chegar a 322,6 milhões de toneladas, um aumento de 10% em relação ao ano passado. A soja, principal responsável por esse resultado, deve crescer 15%, com 22 milhões de toneladas a mais.
A alta do dólar é outro fator que tem ajudado os produtores. Com o valor da moeda americana acima de R$ 6, o Brasil se torna mais competitivo no mercado internacional. E, com isso, o produtor rural ganha mais com a exportação.
Mesmo com o aumento dos custos em dólares, como com fertilizantes e defensivos agrícolas, parte dos gastos é em reais, como mão de obra e transporte, por exemplo. Isso acaba favorecendo o mercado e aumentando a margem de lucro. E, mesmo com um cenário tão positivo, os produtores precisam ter cautela.
Com uma safra histórica e o dólar valorizado, o agronegócio brasileiro reforça sua posição como motor da economia. E o impacto vai além do campo, movimentando exportações, gerando empregos e atraindo investimentos.