Novas geladeiras deverão atender normais mais rígidas de consumo de energia

A partir de 2024 só poderão ser fabricadas ou importadas as que gastarem até 85 % da média padrão de consumo

Por Ticiano Kessler

Uma resolução do Ministério de Minas e Energia definiu mudanças para as geladeiras de uso doméstico. A partir de 2024 só poderão ser fabricadas ou importadas as que gastarem até 85% da média padrão de consumo. Não é a classificação que vai mudar, e sim uma regra geral. Assim, a fabricação de novas geladeiras deverá atender regras mais rígidas, e com isso, o preço deve aumentar.

Hoje, o gasto chega a 96% no consumo de energia. Segundo a Associação dos Fabricantes, 10% do total produzido hoje sairiam de linha. Em 2026, as exigências vão aumentar ainda mais, e 80% dos modelos não cumpririam os parâmetros.

Vão ser retirados do mercado os produtos ditos de entrada e intermediário, que varia em torno de R$ 1 mil e R$ 500 a até próximo de R$ 4,5 mil, ficando no mercado apenas os produtos na faixa de R$ 4 mil e R$ 5 mil.

O Ministério de Minas e Energia contestou os valores. A pasta afirma que a própria Associação dos Fabricantes participou da consulta pública sobre as mudanças e que o custo adicional nos preços das geladeiras não seria tão alto: R$ 350 reais, em média.

O governo estima que, em média, o gasto com energia, vai baixar 17%.

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