Promessa de Israel para atacar último refúgio em Gaza segue na véspera do Ramadã

Netanyahu prometeu atacar Rafah, cidade onde cerca de 1,5 milhão de palestinos se refugiam na fronteira com o Egito, caso o Hamas não devolva reféns

Da redação

Promessa de Israel para atacar último refúgio em Gaza segue na véspera do Ramadã
Faixa de Gaza deve ser bombardeada durante Ramadã
REUTERS/Mohammed Salem

O governo de Israel deu o prazo de até este domingo (10), início do Ramadã – período sagrado para os muçulmanos –, para o Hamas libertar todos os reféns ainda detidos na Faixa de Gaza. Segundo Tel Aviv, os terroristas ainda mantêm cerca de 130 pessoas sob cativeiro.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu atacar Rafah, cidade onde cerca de 1,5 milhão de palestinos se refugiam na fronteira com o Egito, caso o Hamas não devolva os reféns.

A União Europeia e os Estados Unidos anunciaram a abertura de um corredor marítimo entre o Chipre e a Faixa de Gaza para levar ajuda humanitária ao território, alvo de bombardeio israelense desde 7 de outubro. Ao todo, 30 mil palestinos já morreram nos ataques, dos quais 25 mil são mulheres e crianças.

Os mantimentos que chegaram a Gaza, até agora, têm sido insuficientes. Crianças morrem por desnutrição grave e por falta de remédios.

Anteriormente otimista por um acordo de cessar-fogo, agora, o presidente americano Joe Biden diz que acha improvável tal negociação antes do Ramadã. O líder ocidental disse que está preocupado com a possibilidade de conflitos em Jerusalém Oriental, área anexada por Israel.

Neste sábado (9), o Pentágono anunciou a derrubada de 15 drones no Mar Vermelho, que teriam sido lançados pelo grupo rebelde Houthis, do Iêmen.

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