Proposta de segundo turno entre Maduro e Urrutía cresce no governo brasileiro

Ideia de nova eleição na Venezuela partiu de Celso Amorim, assessor especial da presidência da República para assuntos internacionais

Por Túlio Amâncio

Para contornar a crise na Venezuela, cresce a ideia do Brasil apoiar uma espécie de segundo turno entre Nicolás Maduro e González Urrutía na Venezuela. A ideia partiu de Celso Amorim, assessor especial da presidência da República para assuntos internacionais. 

O assunto ainda não foi discutido com a Colômbia e o México, países que ao lado do Brasil, tentam mediar a situação entre Maduro e a oposição. A proposta evidencia um ponto de divergência entre Amorim e Mauro Vieira, ministro das Elações Exteriores. 

Na quinta-feira (15), Vieira se reúne com o chanceler da Colômbia, Luis Murillo e só vai apresentar a proposta se houver ordem direta do presidente Lula. Caso a proposta passe, seria uma nova disputa entre Maduro e Urrutía, com mais controle e fiscalização dos países. 

Amorim defende que a União Europeia suspenda as sanções da Venezuela e envie observadores para a eleição. Os europeus não reconhecem a vitória de Maduro e a hipótese de nova eleição é rechaçada pela oposição, que diz que Urrutía venceu a disputa por ampla vantagem e assumirá o cargo de presidente em 2025. 

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