Em São Paulo, a Polícia Federal prendeu uma quadrilha que usava um esconderijo diferente em aviões para enviar cocaína para a Europa. Cerca de R$ 100 mil em espécie foram apreendidos na casa de um traficante.
A investigação apontou que o suposto dono do dinheiro chefiava o novo esquema de envio de cocaína para pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior do país.
Segundo a polícia, os criminosos cortavam a grade de um estacionamento e entregavam a cocaína para um funcionário de uma empresa terceirizada, que ficava em uma área restrita. Ele era um dos operadores de trator rebocador, responsável por movimentar as cargas.
A droga, então, era colocada diretamente no avião, em um compartimento destinado às bagagens da tripulação.
Tudo começou em novembro, com a apreensão de 82kg de cocaína. A droga estava em um avião que seguiria para Portugal e seria vendida por R$ 15 milhões. Além do tratorista, mais três pessoas foram presas. Entre elas, Anderson Alves, que tem tatuado, nos dedos das mãos, os números 1533, uma referência à posição em que as letras do PCC aparecem no alfabeto.
Os agentes federais descobriram que o grupo criminoso gastava, em média, R$ 600 mil em cada operação para colocar cargas de cocaína em aviões comerciais. O destino era sempre o mesmo: o continente europeu.
Dois suspeitos seguem foragidos.