O norte da Argentina é intenso e repleto de paisagens de tirar o fôlego. Em Quebrada de las Flechas, as formações geológicas e as rochas pontiagudas atraem turistas de todo o mundo. O que no passado era uma área de floresta tropical, hoje são rochas que dão o nome para a região.
“Elas surgiram com o nascimento da Cordilheira dos Andes, mas as rochas são sedimentares, produto da erosão feita pelo vento e outrora pela chuva”, explicou Martin Delgado, guia de turismo. E na Quebrada de las Flechas o turismo de vinho de altitude também é forte.
Cercada pelas montanhas, no coração dos Vales Calchaquíes, a vinícola El Esteco produz 7 milhões de litros de vinho por ano. O forte da produção é o Malbec e o Torrontés. “Torrontés é a única cepa argentina com valor enológico, apta para fazer vinho. Todas as outras que se usam na Argentina sempre foram importadas de outros países”, explica Paula Martinez, coordenadora do Centro de Visitas.
Caminho dos Artesãos
O Vale de Cafayate, localizado a 1.700 metros de altitude, é uma das regiões vinicultoras mais altas do mundo. E é a altitude que é adequada para a produção de lã de carneiros e lhamas.
No Caminho dos Artesãos, os artistas utilizam fios e lãs para fazerem ponchos, que até foram dados para o Papa João Paulo Segundo e para o Papa Francisco. Só para fazer um xale, são seis, sete dias. Já um poncho, são 20 a 28 dias.