Queima do Alcorão na Suécia gera debate: liberdade individual ou intolerância?

Entre as autorizações para protestos contra religiões, o que é comum na Suécia, está a queima da Bíblia e da Torá, livro sagrado do judaísmo

Da redação

Protestos com a queima do Alcorão, o livro sagrado islâmico, puseram a Suécia no centro de uma crise internacional. O país quer preservar a liberdade de expressão, mas é acusado de ser cúmplice de intolerância religiosa.

Dentro desse contexto, há o questionamento: qual o limite entre a liberdade individual? E como fica a questão da intolerância religiosa? Esse é o debate do momento numa das democracias mais avançadas do mundo.

Protestos contra religiões fazem parte do dia a dia no país. A polícia permitiu, também, a queima da Bíblia e da Torá, livro sagrado do judaísmo.

Só que a revolta em países muçulmanos tem causado um problema diplomático e até ameaçado a segurança nacional. O nível de alerta terrorista foi elevado.

O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, disse que estrangeiros se aproveitam das leis do país para criar um clima hostil. O governo estuda mudar a legislação para que protestos como esse tenham mais restrições.

A nova legislação é uma a tentativa de pacificar as relações diplomáticas. A Suécia tenta entrar na Otan, a aliança militar do Ocidente, e precisa da autorização da Turquia, país de maioria mulçumana.

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