Relatório diz que Israel comete genocídio contra palestinos na Faixa de Gaza

Documento acusa o governo israelense de agir com intenção de eliminar o povo palestina

Felipe Kieling

Um relatório da anistia internacional diz que Israel comete genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza. O documento acusa o governo israelense de agir com intenção de eliminar o povo palestina. 

Nesse sentido, Israel é acusado pela destruição de infraestrutura essencial, como hospitais e sistemas de água, ou pela obstrução de ajuda humanitária. Entre os mais de 45 mil mortos em mais de um ano de guerra, estão 13 mil crianças. 

Para a produção do relatório, 212 pessoas foram entrevistadas, entre testemunhas, autoridades locais e funcionários de organizações humanitárias. Fotos e vídeos também foram analisados.

Entre os atos documentados estão assassinatos em massa, deslocamento forçado de 90% da população e condições de vida que, segundo a Anistia, foram calculadas para destruir a população palestina.

O governo de Israel reagiu ao relatório. O ministério de Relações Exteriores disse que o documento é deplorável e baseado em mentiras.

A Anistia Internacional pede ações imediatas, como um cessar-fogo em Gaza, o fim do fornecimento de armas para a região, e sanções diretas contra líderes do Hamas e autoridades de Israel. O premiê Benjamin Netanyahu já é alvo de um mandado de prisão por crimes de guerra no Tribunal Penal Internacional.

A Anistia descreve Gaza como um inferno na Terra e afirma que, apesar dos crimes horríveis cometidos pelo Hamas contra a população israelense, as ações do governo ISRAELENSE violam leis internacionais. E faz um apelo: genocídio nunca pode ser justificável, nem em tempos de guerra.

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