A nova presidente do Supremo Tribunal Federal saiu em defesa da democracia e do estado democrático de direito e criticou a difusão de discursos de ódio na sociedade.
“Sem um poder judiciário independente e forte, sem juízes independentes e sem imprensa livre não há democracia”, disse.
Ela também defendeu a Justiça Eleitoral comandada por Alexandre de Moraes.
“Mais uma vez garantirá a regularidade do processo eleitoral, a certeza e a legitimidade dos resultados das urnas e em fiel observância aos postulados de nossa constituição o primado da vontade soberana do povo que é a fonte real de todo o poder no âmbito das sociedades estruturadas em bases democráticas”, afirmou.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) não compareceu à solenidade devido a compromissos de campanha.
Discreta e avessa a entrevistas, a ministra é conhecida por falar apenas nos processos. Como presidente do Supremo, ela deve evitar pautar no plenário temas polêmicos durante o período eleitoral.
Rosa Weber fica no cargo até outubro de 2023, quando completa 75 anos - idade limite para permanência no Supremo. Pelo mesmo período, ela também assume a presidência do Conselho Nacional de Justiça.
Gaúcha de Porto Alegre, a ministra tem 46 anos de magistratura. Ela foi indicada ao STF pela ex-presidente Dilma Rousseff, em 2011. Weber também já foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral e da quarta região do Tribunal Regional do Trabalho, além de ministra do Tribunal Superior do Trabalho.