Rússia diz ter lançado mais de 300 ataques hoje e quer troca de prisioneiros

Mísseis destruíram instalações militares em Kharkiv, Zaporíjia, Donetsk, Dnipropetrovsk e Mikolaiv

Por Felipe Kieling

A semana começou com a Rússia intensificando os bombardeios contra cidades ucranianas.

Em Lviv, no oeste e região próxima à União Europeia, ao menos 7 pessoas morreram e 11 ficaram feridas. Entre os alvos estariam depósitos de armas enviadas pelo ocidente.

Mísseis destruíram instalações militares em Kharkiv, Zaporíjia, Donetsk, Dnipropetrovsk e Mikolaiv.

Segundo o exército russo, só nesta segunda-feira (18) foram mais de 300 ataques.

Uma das demandas da Rússia para o acordo de paz é que a Ucrânia se afaste de Ocidente, mas o país vizinho não dá sinais de que irá ceder.

O governo de Kiev já deu início ao processo burocrático de entrada na União Europeia. Em junho, em uma cúpula entre políticos europeus, a Ucrânia deve receber o status de integrante do bloco.

O governo russo diz ter capturado dois soldados britânicos que lutavam com as tropas ucranianas. Em vídeos divulgados pelo Kremlin, os supostos combatentes pedem que o premiê Boris Johnson negocie a libertação deles em troca de Viktor Medvedchuk – um magnata ucraniano e aliado de longa data de Vladimir Putin – que foi preso pelas forças de Kiev.

O governo britânico condenou o que chamou de exploração de prisioneiros de guerra por razões políticas e informou que os homens capturados já viviam na Ucrânia antes da invasão russa. 

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